Pela segurança no Rio, Ministério da Justiça amplia atenção nas fronteiras — Ministério da Justiça e Segurança Pública
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Ministro Torquato Jardim disse que Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal irão monitorar e investigar entrada de armas no país por meio de acordo firmado com agência de segurança norte-americana
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publicado:
28/07/2017 19h06
última modificação:
28/07/2017 20h44
Rio de Janeiro, 28/7/17 – Parceria entre Brasil e Estados Unidos com objetivo de monitorar a entrada de armas de fogo no Brasil, especialmente a partir da Colômbia, é uma das ações anunciadas pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, na tarde desta sexta-feira (28), para reforçar a segurança no Rio de Janeiro. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira, na capital fluminense, durante encontro que debateu a implantação do Plano Nacional de Segurança no Estado, com a participação do ministro da Defesa, Raul Jungmann, o secretário de Segurança Pública do RJ, Roberto Sá, entre outras autoridades.
“Há armas no Rio que, até então, só se tinha conhecimento de estarem em poder das Farc [Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia]”, revelou Jardim. Ele destacou que a informação de que esse material bélico estaria sendo usado por grupos criminosos no Rio será alvo de monitoramento e investigação sobre esse tipo de tráfico, por meio de acordo firmado na semana passada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) brasileiro e o Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF), órgão norte-americano.
O ministro explicou que o Brasil passa a integrar um banco de dados único sobre o assunto, além de compartilhar informações com os EUA a respeito do tráfico de armas. A agência norte-americana ATF faz o rastreamento de armas roubadas naquele país e contrabandeadas por rotas do narcotráfico em países como México e Colômbia. No caso das Farc, segundo Torquato Jardim, a suspeita é que armamento mais novo tenha entrado no país por rotas no Peru e na Bolívia.
O acordo firmado com a ATF permitirá identificar fornecedores de armas ilegais, rastrear rotas e intermediários e monitorar crimes transnacionais. Caberá à Polícia Federal e à Polícia Rodoviária Federal rastrearem esse arsenal.
Fronteira
Além do reforço na segurança pública do Rio, o ministro Torquato Jardim destacou que há preocupação de fiscalizar as fronteiras. Por isso a PRF está realizando operações em Uruguaiana (RS), Cáceres (MT) e Foz do Iguaçu (PR) para, desde lá, cortar o fluxo do comércio ilícito. O ministro acrescentou que são quatro tipos de crime que compete à União combater: comércio de drogas, tráfico de armas, tráfico de pessoas e crimes de colarinho branco.
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