A solenidade de outorga de carteiras realizada na sede institucional da Seção São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil, nos últimos dias do Mês do Advogado (24/08), ganhou uma marca especial com a entidade com a entidade atingindo o número de inscrições 400 mil. A jovem Maria Paula de Azevedo Milani recebeu o documento das mãos do presidente da OAB SP, Marcos da Costa, da secretária-geral adjunta, Gisele Fleury Charmillot Germano de Lemos, e da representante da Comissão de Seleção e Inscrição, Fernanda Haddad de Almeida Carneiro. 

“Espero que saiam daqui como eu quando recebi minha carteira 30 anos atrás com orgulho de dizer a todos: Sou advogado!”, pontuou Marcos da Costa. O presidente da Secional fez um discurso dirigido a todos que receberam a carteira profissional, ressaltando a necessidade de estudo continuado, do respeito à ética profissional e da defesa das prerrogativas profissionais. Ele ainda enalteceu a capacidade que a classe vem demonstrando de adequar-se às transformações que o mercado de trabalho impõe, especialmente diante da evolução da tecnologia da informação. 

Para a advogada de número 400 mil na OAB SP, a coincidência do número foi alvissareira: “Quando vi, no site da OAB SP, o número redondo para a minha inscrição eu não acreditei, até fiquei com a impressão que fosse erro. Pesquisei e li que o quatro é o número símbolo da lei, da ordem e da estabilidade, o que me deixou feliz”, contou Maria Paula. 

A mesa de trabalhos para essa solenidade de outorga de carteiras contou com a presença de Leandro Nava, presidente da Comissão da Jovem Advocacia e conselheiro Secional; Thays Leite Toschi, presidente da Comissão de Estudos em Direito da Moda; Rosa Ramos, conselheira Secional; e Thiago de Carvalho Pradella, da Coordenadoria de Ação Social da OAB SP. 

A representatividade da inscrição 400 mil
Ao longo dos 85 anos de sua fundação completados em 2017, a entidade vem acompanhando as mudanças e a evolução da sociedade participando ativamente de momentos cruciais da história do País, assim como defendendo e lutando pela prerrogativas da advocacia que é o pilar do direito de defesa nas sociedades democráticas.

A classe vem se expandindo para atender às crescentes demandas do mercado e, hoje, no Brasil a inserção da mulher nesse mercado de trabalho aumentou significativamente nas últimas décadas, fazendo com que haja equilíbrio na questão de gênero na advocacia, particularmente em São Paulo. A advocacia está, além de mais feminina, ficando mais jovem. A média de idade para ingresso nos quadros da OAB SP era de 32 anos, ante a média atual de 26 anos.

“A OAB SP está atenta a essa dinâmica e, por isso, foram criadas, nas últimas gestões, a Comissão da Mulher Advogada e a Comissão da Jovem Advocacia. Formamos assim grupos de trabalho que buscam auxiliar a suprir as demandas desses segmentos”, conta Marcos da Costa. A jovem advogada que acaba de receber a inscrição de número 400 mil tem assim duas frentes para participar da entidade que a representa.

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