por

publicado:
15/09/2017 19h26

última modificação:
15/09/2017 19h35

Brasília, 15/9/17 – A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) concluiu, nesta sexta-feira (15), a 32ª edição do Curso de Local de Crime, em Aracaju (SE). Iniciada na quinta-feira (14), a capacitação tem como objetivo o fortalecimento da atuação policial e pericial, que é estratégica para a redução da taxa de homicídios no Brasil.

Com 16 horas-aula, o curso foi realizado na Academia de Polícia Civil de Sergipe. A maioria das vagas contempla os profissionais que atuam diretamente na cena do crime e multiplicadores das técnicas.

Participaram do treinamento 60 policiais civis, militares, guardas municipais e socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

“Esse tipo de conhecimento é muito importante porque uma cena de crime bem preservada e bem analisada tem maior probabilidade de resultar em um crime elucidado, levando à responsabilização e consequente punição de seus autores”, afirmou João Batista Santos Júnior, diretor da Academia.

Fortalecimento
Os profissionais que participaram do curso adquiriram conhecimento técnico sobre como atuar em uma cena de crime de forma eficaz e esclarecedora, a fim de dar a sentença devida aos envolvidos.

Nas aulas, os alunos puderam conhecer as técnicas mais recentes sobre exames periciais,  relacionamento com a mídia, providências preliminares em local de crime, técnicas de isolamento e preservação de local, investigação preliminar e produção do relatório de local de crime.

“Essas equipes que estão sendo qualificadas poderão trabalhar com padronização operacional e aplicar técnicas apropriadas em cada cenário, para que os elementos colhidos, no princípio, sejam estratégicos na percussão penal”, explica o secretário nacional de Segurança Pública, general Carlos Alberto Santos Cruz.

A delegada Thereza Simony, diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil de Sergipe (DHPP), garante que a parte mais importante da atuação de suas equipes é no local do crime.

“A identificação de testemunhas, a conversa com familiares e a coleta de subsídios faz a grande diferença. Resolvemos muitos casos no ambiente do crime. A técnica, somada à experiência policial, resolve muitos dos casos e diminuiu a aplicação de recursos humanos durante o inquérito policial”, garante a delegada Thereza Simony.